São Paulo x Corinthians: um pouco de futsal no clássico empatado

Esse jogo de ontem (21) entre São Paulo e Corinthians me lembrou um jogo de futsal. Aliás, só não foi um jogo de futsal porque o campo era maior. Eu explico.

Assisti a alguns jogos do Cascavel Futsal no início dos anos 2.000. Desisti. Achei estranho ver os jogadores vibrando por ter colocado a bola para a lateral, batendo no peito como se fossem um dos “300 de Esparta”.

No jogo contra o Santos, domingo (18), as câmeras da TV mostraram o goleiro do Corinthians batendo no peito, urrando depois de ter feito uma defesa. Acho essa uma reação exagerada. O goleiro está aí para isso mesmo, defender.

Nesse jogo, entre São Paulo e Corinthians, o Casemiro, menino bom de bola, deu um carrinho no primeiro tempo que foi inexplicável. O máximo que ele conseguiria, se tivesse atingido a bola, teria sido um lateral. Só levou mesmo foi o cartão amarelo, por ter feito uma jogada perigosa.Em outro momento, depois de uma bola na trave, o mesmo Casemiro agitava os braços, pedindo o apoio da torcida.

Ainda bem que, no futebol, os estádios são grandes e quase vazios. Com esses times de hoje, onde não há classe nem sabedoria, se os jogos fossem num ginásio, todos morreriam – torcida e jogadores - vítimas da violência e da falta de técnica. Isso porque a proximidade nos transforma em monstros, como diria...não lembro quem disse isso.

Para hoje arrisco em Palmeiras 3 Ceará 0. E se não for isso, quebrarei tudo aqui em casa.

Colaboração: Luiz Sonda

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