Imposto é sinônimo de investimento?

O vereador Mário Seibert (PTC) apresentou durante a sessão da Câmara de Cascavel, realizada na tarde de ontem (20), uma linha de pensamento no mínimo questionável, a respeito da ligação entre tributos e investimentos. “O Município precisa arrecadar, precisa de investimento em escola, em creche, e em outros setores carentes”, disse o vereador durante pronunciamento sobre o anteprojeto de lei para reajuste da Unidade Fiscal do Município. Diante disso, algumas considerações precisam ser feitas.

O principal ponto é que imposto não significa investimento. A prova é o fato de o Brasil ter uma alta carga tributária e mesmo assim apresentar problemas inumeráveis em vários setores (Educação, Saúde, Transportes, etc.). Muito é pago pelo contribuinte, pouco é investido pelo Poder Público. A corrupção, a má gestão do dinheiro, e a submissão a grupos econômicos – principalmente – impedem que o Brasil avance neste sentido. O mesmo vale para Cascavel. E com certeza, a solução não está no imposto. 

Aprovado

Por 10 votos a 3, o anteprojeto de lei que reajusta a UFM (Unidade Fiscal do Município) foi aprovado pela Câmara. A unidade serve de base a impostos, taxas e cobranças realizadas pela prefeitura e sofrerá reajuste de 7,99% a partir do dia 1º de janeiro de 2012. Com a aprovação do anteprojeto, a UFM passará de R$ 25,84 para R$ 28,04.

Guarda-volumes

Foi aprovado também o projeto de lei do vereador Júlio Cesar Leme da Silva (PMDB) que regulamenta o uso do guarda-volumes instalado na rodoviária de Cascavel. A proposta prevê depósito de mercadorias mediante preenchimento de cadastro contendo várias informações, como número do RG, CPF ou CNPJ, produto ou objeto a ser guardado, data e horário de entrada e saída e telefone ou endereço de email de contato.

Pronunciamentos

Representantes do sindicato dos trabalhadores dos Correios utilizaram a tribuna da Câmara, ontem, para explicarem os motivos que levaram a categoria à greve. O Fórum Sindical, representado pelo diretor, Laerson Matias, também fez uso da palavra. O sindicalista colocou publicamente o seu apoio ao aumento no número de vereadores dos atuais 15 para 21.

Confusão

Thiago Branco, recém-filiado ao DEM, conhecido por organizar protestos contra a corrupção, ficou revoltado durante a sessã de ontem. Acontece que os representantes do sindicato dos trabalhadores dos Correios e do Fórum Sindical utilizaram a tribuna fora da data estabelecida no regime interno da Casa (primeira sessão de cada mês).


Eu não?

A revolta do designer é devido ao fato dele próprio não ter tido a oportunidade de utilizar a tribuna da Câmara. Na ocasião, os vereadores alegaram que ele estava fora da data prevista no regimento interno e não representava uma entidade legalmente formada. 


Maycon Corazza

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